Archive | Novembro 2012

Oficina de Rádio Escola

Alunos: Regivaldo Timótio de Lima,(31).

Hudson Kaléu Campos Costa, (15).

Erisley Feitosa Souza Marques, (16).

Orientador: João Ferreira de França Junior, (37).

Coorientadora: Maria genildada Rocha Teixeira, (37).

 

Local: ORGANIZAÇÃO.COM.RÁDIO EDUCATIVA ALIANÇA

Data da atividade: de 06 a 10 de Novembro de 2012.

Projeto Estratégico para desenvolvimento de Rádios Comunitárias.

 

Como manter uma Rádio Comunitária funcionando dentro de uma comunidade.

 

-Rádio Comunitária como empreendedora de cultura para a comunidade..

 

-O  que a população quer ouvir no rádio.

 

-Como funciona o estúdio de uma rádio.

 

-Como deve ser a programação de uma Rádio Comunitária.

 

-Qual a importância da participação da população na montagem da grade dos programas.

 

 

Relatório de trabalho

 

Para manter uma rádio comunitária funcionando dentro de uma comunidade é preciso que os apresentadores dos  programas desempenhem um trabalho voltado para interesse de moradores da própria comunidade. Atendendo as necessidades dos ouvintes, oferecendo uma programação de qualidade, voltada para cultura, educação blocos de notícias factuais locais, regionais e nacionais, para manter a população informada.

Uma Rádio Comunitária apresenta-se com empreendedora dentro de uma comunidade, colaborando no setor da comunicação, através da música, da interação com os ouvintes que participam enviando mensagens por correio eletrônico, solicitando música por telefone e outros visitam os espaços da rádio levando cartas escritas ou simples bilhetes  e entregam diretamente nos estúdios. Através desse processo de ligação da rádio com a comunidade ela passa a empreender conhecimentos.

A população está acostumada a ouvir em rádios comerciais todo tipo de música  principalmente músicas com letras pornográficas o que não traz crescimento algum para sociedade, além do incentivo ao consumo com ofertas  de produtos desnecessário para a população. Nesse sentido a rádio comunitária trata de cuidar de uma programação com música popular, e que atenda a todos os públicos.

Antes de formar uma grade de programação de uma rádio comunitária é preciso que uma equipe do veículo realize uma pesquisa pela a comunidade para descobrir o que mais interessa aos ouvintes e abrir espaço para que estes possam dar opiniões no quadro dos programas que serão destinados a seus ouvidos. Desse modo surge um bom relacionamento entre os apresentadores da dos programas e que escuta o rádio.

Durante as atividades realizadas os participantes deram opiniões, tiraram dúvidas aprenderam como funcionam os estúdios de uma rádio tendo orientações sobre locução e desenvolvimento técnico. Aprenderam como fazer uma programação radiofônica desde formatos até a execução de programas.

OFICINA COMUNITÁRIA

Data de realização: 27 de outubro de 2012

Local da oficina: PA Madre Cristina, Goiandira – Goiás.

A oficina foi realizada na casa sede do assentamento. A sede é único local que tem energia dentro do assentamento.

Participação de 10 companheiros e companheiras moradores do assentamento:

Maria Luiza Silva Mota; Monik Lariusse F. do Nascimento; Vandeir Guerra do Nascimento; Divino Eterno da Silva; Jorge Ferreira Bernardo; Paulo Roberto dos Santos; Claudio Almeida Guerra; Juraci Gonçalves Borges e o assentado Pedro Roberto Amador.

METODOLOGIA DE TRABALHO:

PARTE DA MANHÃ:

PRIMEIRO BLOCO

Das 07:40 as 08:00 horas:

Tivemos o momento de apresentação dos companheiros e companheiras, onde cada um disse seu nome e do que mais gosta de fazer. Durante esse tempo fizemos um momento de descontração com a dinâmica “o presente secreto”, do manual das dinâmicas.

Das 08:00 horas as 08:30hs, com duração de 30 minutos, foi apresentado a parte teórica de:

JORNALISMO NA INTERNET – SITE, BLOGS, FERRAMENTAS SOCIAIS – LINGUAGEM

Obs: Foi apresentado o texto:

Web 2.0.

O consumidor no papel do jornalista.

Jornalismo interativo, jornalismo 3.0.

Conteúdo produzido pelo usuário, crowdsourcing”;

Uma apresentação de slide de Jornalismo 2.0 (web 2.0) e um slide dando exemplo do Ohmynews, como forma de alternativa de comunicação participativa.

 

Exercício prático: teve duração de 30 minutos, que foi das 08:30 as 09:00 horas

Elaboramos uma folha de papel A4 como se fosse uma página da internet e desenhamos as janelas, principalmente de comentários e postagens. Cada participante desenhava (em forma de postagem) e escrevia seu comentário e entregava a folha para outro colega que curtia, postava e comentava, como se fosse a rede social do facebook.

A brincadeira foi como forma de interatividade e despertou diálogos entre eles interessantes.

 

Avaliação: Tivemos das 09:00 as 09:20 um momento de correção do exercício de comunicação, e discussão sobre a forma de utilizar esta rede social como instrumento jornalístico. Podemos perceber que os interesses das conversas são papo de amizade e relacionamento.

 

INTERVALO

Fazemos um intervalo de 15 minutos

 

SEGUNDO BLOCO

 

Voltamos as 09:35

Tiramos 15 minutos (das 09:35 as 09:50) para descontração. Fizemos a dinâmica “a história – na floresta” do manual das dinâmicas.

Foi apresentado o tema: Das 09:50 as 10:20 horas

TEORIA E TÉCNICA DE ENTREVISTA E PESQUISA JORNALÍSTICA”

As 10:20 foi feito um exercício de escrita:

Duração de 30 minutos (das 10:20 as 10:50hs)

Onde os participantes aprenderam o básico sobre produção de notícias. Utilizamos as técnicas do “lead” como método de organização do texto jornalístico.

Obs: A opção de escolher oferecer este tema aos participantes se deu através de uma conversa com a companheira da direção estadual do setor de comunicação. A intenção era fazer deste momento de formação, uma mini aula, ensinando a eles a escrever para os veículos de comunicação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aqui do estado. Foi passado o básico pra se escrever uma matéria, ou seja, o essencial para um bom texto jornalístico.

Como na maioria dos assentamentos do MST de Goiás as pessoas não têm acesso a internet foi aplicado o método da escrita mesmo. Todos participantes exercitaram a escrita, utilizando como ferramenta, o lápis e a caneta.

Momento de avaliação:

Duração de 20 minutos (das 10:50 as 11:10hs)

O tema que cada um escolheu era livre, depois foi feita uma leitura coletiva para cada um observar sua forma de escrever, os erros. Abrimos para comentários sobre dificuldades na hora de pensar no que escrever.

ENCERRAMENTO DA OFICINA: 11: 10 hs

 

OBS: COMO A OFICINA FOI NA SEDE DO ASSENTAMENTO, POR QUE LÁ TEM ENERGIA, UTILIZEI O NOTBOOK PARA MOSTRAR AS IMAGENS COMO EXEMPLO. NÃO TINHAMOS CÂMERA FOTOGRÁFICA PARA REGISTRAR A OFICINA.

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

JORNALISMO DA TERRA

EDUCANDO: NEUBER JOSÉLIO AMADOR

ESTADO: GOIÁS

TEORIA E TÉCNICA DE ENTREVISTA E PESQUISA JORNALÍSTICA

Os serviços jornalísticos tanto de impressos, como de rádio e televisão, desde que surgiram, no século XX, sempre planejaram de alguma forma suas edições, mas a instituição da pauta como procedimento padronizado é relativamente recente. A obrigação de selecionar ressalta a importância do planejamento da edição.

Em 1950: A pauta generalizou-se nos jornais diários brasileiros na esteira da reforma editorial. Não apenas introduziu a técnica do lead, como a adaptou à língua portuguesa e introduziu uma série de reformas propugnadas pelo movimento modernista desde a década de 1920.

Em 1970: Modernização do jornalismo brasileiro em São Paulo. A pauta foi introduzida por toda parte, junto com as técnicas de redação, a programação gráfica das páginas e os procedimentos gerenciais que caracterizam a imprensa industrial moderna.

INSIGHT: É observar, perceber aquilo que por muitos não são!

O QUE É PAUTA?

É o planejamento de uma edição ou parte da edição (nas redações estruturadas por editorias – de cidade, política, economia etc.);

São os fatos a serem cobertos no noticiário e dos assuntos a serem abordados em reportagens: ângulo de interesse e dimensão pretendida da matéria.

FREE LANCERS: TRABALHO LIVRE DE JORNALISTA (atribui ou propõe uma pauta)

Boas pautas são aquelas que dão origem a matérias que devem sair com destaque e supostamente, acrescentam algo ao currículo do repórter.

Uma pauta é um trabalho de reportagem que envolve imaginação, insight a partir dos dados e indicações contidos na pauta, a busca do ângulo (às vezes apenas sugerido ou nem isso) que permita revelar uma realidade, a descoberta de aspectos das coisas que poderiam passar despercebidos.

 

 

JORNALISMO

É um discurso datado: cada texto parte de um contínuo que reflete o conflito entre interesses de quem manda e as preocupações e angústias de quem obedece, em cada campo de relações da sociedade: governo e povo, médicos e pacientes, escolas e estudantes etc.

PLANEJAMENTO DA PAUTA: É ADMINISTRAÇÃO

Que garante interpretação dos eventos menos imediata, emocional ou intempestiva.

Uma pauta bem feita prevê volume de informação necessário para a garantia de eventuais quedas de pauta e ainda matérias que poderão ser aproveitadas posteriormente.

DECISÕES DE PAUTA

Em veículos diários, cada editoria geralmente prepara sua pauta. Em outros casos, o pauteiro tem maior autonomia: é uma espécie de editor de planejamento, o primeiro homem a pensar diariamente no jornal do dia seguinte.

ORIGENS E SELEÇÃO

PAUTAS DE NOTÍCIAS (notícia é a cobertura de fatos da atualidade). Incluem:

EVENTOS PROGRAMADOS: Julgamento de acusados, votações em assembléias, inaugurações de obras etc.

SAZONAIS: Início do ano letivo, vendas de fim de ano, mobilização de bóias-frias para a colheita etc.

EVENTOS CONTINUADOS: Greves, festejos, pontos de estrangulamento no trânsito etc.

DESDOBRAMENTOS: Suítes, continuações.

FATOS GERADORES DE INTERESSE: Acompanhamento de investigações policiais, recuperação de vítimas de atentados ou acidentes, repercussão de medidas econômicas etc.

FATOS CONSTATADOS POR OBSERVAÇÃO DIRETA E QUE ESTÃO LÁ, ESPERANDO SER NOTICIADOS: Mudanças nos costumes, ciclos de moeda, deterioração ou recuperação de zonas urbanas etc.

Geralmente a pauta de reportagem é programada a partir dos interesses editoriais.

PAUTA DE REPORTAGEM: Aborda um assunto em visão jornalística

PAUTAS DE NOTÍCIAS DEVEM TER:

  1. O evento;

  2. Hora e local;

  3. Exigências para cobertura: traje e contatos..

  4. Indicação de recursos e equipamentos;

  5. O que espera em termos de aproveitamento editorial;

  6. O alinhamento editorial, com dados sobre o contexto;

  7. A indicação de fontes subsidiárias, consultores etc.

     

    O consumidor no papel do jornalista.

    Jornalismo interativo, jornalismo 3.0.

    Conteúdo produzido pelo usuário, crowdsourcing

     

    Em vez de sermos os donos e controladores da notícia, seremos os facilitadores dela (Jeff Jarvis/Buzzmachine.com). Ao adicionar suas próprias idéias, utilizadores da internet eram capazes de contribuir com o conhecimento coletivo compartilhado entre tod@s. Com a internet onipresente, todos seriam iguais dentro do ciberespaço. A internet mostra quão grande é a generosidade humana e como a tecnologia pode aumentar e expandir esse traço positivo da natureza humana (Paul Bloon, psicólogo, Universidade de Yale). O fato de qualquer um ser capaz de produzir conteúdo só é significativo se outros puderem desfrutá-lo. O PC transformou todas as pessoas em produtores e editores, mas foi à internet que converteu todo mundo em distribuidores (Chris Anderson, 2006).

    Lucia Santaella (2004) enfatiza a interação: “O ciberespaço se refere a um sistema de comunicação eletrônica global que reúne os humanos e os computadores em uma relação simbiótica que cresce exponencialmente graças à comunicação interativa”. Feliz Guattari falou em 1977 sobre essa divisão no contexto da radiofonia, que as estações de rádios livres italianas criaram, ágora eletrônica: “o imenso encontro permanente das ondas do ar”. Os ouvintes eram agora produtores. No início dos anos 1980, como as estações de rádio comunitárias as redes de computadores eram inerentemente participativas e igualitárias. No momento em que a internet se tornou um fenômeno de massa, os escritos de Deleuze e Guattari pareceram verdadeiramente proféticos.

    Ao final dos anos 1990, Berners-Lee explicou que esse rompimento tecnológico transformava o consumo passivo de produtos de informação estáticos em um processo fluido de ‘criatividade interativa’. Isso vem a causar um impacto social. A primeira fase – web 1.0 – é a da publicação, home-pages, linguagem HTML, e-mail, chats, os primeiros sistemas de busca etc. A segunda fase é a da cooperação, com redes de relacionamento, blogs, webjornalismo participativo, escrita coletiva, velocidade e convergência. Já na cibercultura surge o espaço ilimitado (como é a rede no todo). É a possibilidade de formar redes de cidadãos conectados.

     

    O contexto: cultura em rede

    Nos anos 1980 e 1990, na cultura das redes o foco são os grupos, as comunidades e os links (Leão, 2007, p.70). Alguns autores têm usado o termo web 2.0. Para o pesquisador Alex Primo, a web 2.0 é: a geração de serviços on-line com formas de publicação, compartilhamento e organização de informações, além de ampliar os espaços para a interação entre os participantes do processo. O usuário comum participando e gerando conteúdo começou com o surgimento das ferramentas amigáveis, ou seja, mais fáceis de publicação e distribuição, como a dos blogs. A segundo fase, conhecida como web 2.0, em 2003.

    O precursor do termo, Tim O’Reilly, enfatiza que, nessa etapa, os aplicativos da WWW passam a utilizar os efeitos de rede e se tornam melhores quanto mais são usados pelas pessoas, catalisando o potencial de emergência da inteligência coletiva. Na cultura das redes, várias lógicas e práticas se transformam. Com as redes informacionais, um novo tipo de modelo de negócios no qual a oferta de produtos é praticamente ilimitada torna-se viável. Essa lógica está aumentando o acesso a conteúdos e produtos variados, assim como transformando hábitos de consumo e estilos de vida.

    De 2005 para cá, os sistemas de utilização de tags (Etiquetas ou palavras-chave) têm se tornado altamente populares. O tagueamento permite que os usuários adicionem palavras-chave para recursos da WWW, tais como websites, páginas, imagens, músicas etc.

     

    Tudo começou no jornalismo com a possibilidade de interagir

    Para o jornalista Francisco Madureira, no jornal impresso a interatividade com os leitores é a seção de cartas. A interação do usuário é folhear o papel, ir e vir nos texto. Na TV ou no rádio, o máximo de interatividade é mudar de canal ou estação, mandar SMSs ou usar o telefone para participar ao vivo ou votar (Você Decide). Na internet, a interatividade começa pelo clique, que liberta o usuário a seguir o próprio caminho. Além disso, ferramentas como enquetes, fóruns, e-mails e blogs aumentam a sensação de participação na construção do noticiário, enfatiza Madureira. O jornalismo com participação de colaboradores ganha várias denominações: jornalismo aberto, jornalismo colaborativo, jornalismo Open Souse (permiti que várias pessoas escrevam), explica a pesquisadora Catarina Moura, da Universidade da Beira Interior (Portugal).

     

    Jornalismo aberto ou jornalismo open source

    O termo open source é encontrado no livro Open Mobile, de Ajit Jaokar e Anna Gatti <openmobile.futuretext.com>, e definido como um conjunto de código aberto sob licenças, que estejam em conformidade com a definição da organização.

     

    Cidadãos no papel de jornalistas

    A idéia de transformar internautas comuns em repórteres surge, no mundo, em iniciativas como Slashdot, OhMyNews, Wikinews (Lindemann, 2006, p. 158). Ao se ver diante de uma nova ambiência, em que todos podem também atuar na produção de notícias, o campo do jornalismo utiliza-se da lógica própria desse novo espaço para se manter legitimado (Barichello e Carvalho, 2008). Devido a concorrência, os sites e portais criam espaços para a participação de colaboradores, como o exemplo do “Eu Repórter <oglobo.globo.com/participe> do jornal O Globo.

    Em 2006, o iG lança o canal “Minha Notícia”, no qual internautas podem publicar notícias, com o slogan “O mundo é de quem faz”, que estimula a participação colaborativa. No início de 2009, o iG lança a videomensagem, ferramenta que permite gravar pequenos vídeos. A redação propõe temas e convida internautas a enviarem vídeos para contribuir com as coberturas. E incitam os internautas: “Quer contribuir? Agora você pode enviar: (em ícones) textos, áudios, fotos, vídeos e SMS”. Exemplo de: VC no G1 <g1.globo.com/vc-no-g1/>usa frase de impacto: “Mande sua reportagem para o G1 e seja um jornalista cidadão”. No portal terra, o “vc repórter”, entre outros.

     

    Jornalismo-cidadão com mediação

    Exemplo de jornalismo participativo com mediação é realizado pelo site OhmyNews <english.ohmynews.com>.

     

    Oh my God!

    Desde 2000, o site cidadão OhmyNews é um dos primeiros de jornalismo colaborativo com conteúdo gerado pelo usuário. Foi criado em Seul por Oh Yeon Ho, como uma agência de notícias por uma organização sul-coreana cujo lema era “cada cidadão é um repórter”. A partir daí, passaram a depender de colaboradores e de doações de simpatizantes do projeto.

     

    Quando os portais pedem mais colaboração

    Exatamente quando ocorrem incidentes como enchentes na cidade, é comum verificar que os portais pedem que o internauta mande depoimentos ou fotos de seus bairros, muitas vezes de difícil acesso pelos jornalistas.

     

    Aprofundar e dar contexto. Eis os pontos

    O Dotspots traz ferramentas para criar e partilhar, e, assim, dá lugar ao jornalismo-cidadão, oferecendo ferramentas de participação multimídia. Mas interessante ainda é que outros colaboradores podem entrar e continuar ampliando a informação, por exemplo, o que está postado. As colaborações são moderadas pela equipe, portanto podem ou não entrar.

    Vídeos de todo o mundo

    Pessoas comuns com câmera na mão, profissional, semiprofissional, câmeras fotográficas que gravam vídeos ou até mesmo munidas de celulares se alastraram pelo até então fechado mundo dos jornalistas profissionais e compartilham suas gravações com todos. Exemplo do YouTube que em 18 de novembro de 2009, criou o YouTube Direct <youtube.com/direct>, que estrutura melhor um canal de contato de jornalistas-cidadãos com veículos de comunicação que queiram adotar a API. Para aqueles que não têm ferramenta de gerenciamento e recebimento desse tipo de vídeo, é uma boa saída. Até porque editores poderão pautar os jornalistas-cidadãos com os assuntos que querem repercutir.

     

    Fotos de colaboradores

    De acordo com Dulcília Buitoni, questões relevantes do jornalismo em geral, incluído aí o fotojornalismo: o exercício da cidadania, repórteres-cidadão ocupando lugar dos profissionais, a ambição de estar em todos os lugares ao mesmo tempo, a interatividade, os novos territórios (virtuais). Podemos contar com os telefones celulares, as câmeras digitais. Um aparelho celular ou câmera fotográfica, por mais simples que seja, depende mais de quem tem esse aparelho nas mãos, das idéias que tem na cabeça, de como vai registrar e onde vai apresentar a realidade que está à sua frente (Buitoni, no preto).

     

    Jornalismo 3.0

    Segundo Beth Saad, presente tuitanto no 11º Simpósio Internacional de Jornalismo On-line, Dan Gillmor, diretor do Knight Center for Digital Media Empreendedorism da Universidade do Arizona de Walter Cronkite, Escola de Jornalismo e Comunicação de Massa <cronkite.asu.edu>, em sua palestra no congresso de jornalismo, Mediactive, jornalismo participativo, afirmou que entramos na era da mídia 3.0 = criação, produção, acesso e disponibilização. “Hoje não se pergunta quem é o jornalista, é melhor pensar como se faz jornalismo” dia também Gillmor.

     

    Entrevista exclusiva com Márion Strecker

    Márion Strecker é diretora de conteúdo do portal UOL. Ela fala sobre jornalismo colaborativo, comentários dos internautas, credibilidade etc. Explica que a colaboração pode ser maravilhosa, ou pode ser trágica. Em sua opinião, a colaboração é excepcional, onde a gente tem portas de entrada para o público em praticamente quase todas as páginas do UOL de alguma maneira. A gente tem essa plataforma de vídeo, cada pessoa publica com toda liberdade (o UOL Mais). A gente tem uma família de fóruns: a UOL jogos, UOL Televisão e a UOL Tecnologia, onde cada um tem um fórum grande. Segundo a diretora, é um espaço aberto em que as pessoas podem abrir os seus tópicos, com toda a liberdade, abrir uma discussão e escrever o que bem entenderem. E a gente tem, claro, a estação de Bate-Papo, onde milhões de pessoas participam; os assinantes também podem abrir salas.

    Temos o serviço chamado Você Manda. Por exemplo, é Carnaval, ou é Natal, a gente estimula o público a mandar suas imagens. Ou um grande acontecimento jornalístico, por exemplo, enchentes em São Paulo, e pedimos que mandem seu relato, sua foto. Agora, cada vez que a gente faz esse estímulo, é claro que a gente tem um resultado imediato, mas é claro que a gente é obrigado a verificar com atenção tudo que é enviado.

    Em determinadas áreas, tem botões de denúncia onde o próprio público pode denunciar um tipo de conteúdo inadequado. E a gente tem todo um sistema que envolve não só a área de tecnologia, mas o departamento jurídico para verificar esse tipo de denúncia que a gente recebe. Porque há de tudo. Tem criminoso na rua e tem criminoso na internet. A mentalidade das pessoas ainda não está educada o suficiente para um ambiente como esse, o do ciberespaço, não sei se um dia estará. Porque é humano, esse comportamento das massas, de como as massas se organizam, é uma coisa extremamente humana.

     

Oficina de Comunicação e expressão corporal com base no jogo colaborativo “Imagem e Ação”

Ica – instituto de Cultura e Arte

 

 

Comunicação Social – Jornalismo da Terra

Trabalho do Tempo Comunidade VI etapa

 

 

 

 

 

Relatório da oficina de Comunicação

 

 

 

Laboratório de comunicação do terceiro setor

Professora: Márcia Vidal

Aluna: Silvana Beserra da Silva

 

 

Oficina de Comunicação e expressão corporal com base no jogo colaborativo “Imagem e Ação”.

Local: Centro Pastoral Santa Fé

Endereço: Rodovia Anhanguera,Km 25,5 – JD.Santa Fé – Perus.

São Paulo – CEP: 05273 – 140

 

 

Relatório da atividade do Tempo Comunidade: A Comunicação como ferramenta de cidadania no bairro Morro Doce e Rosinha.

 

 

 

Oficina realizada entre os dias 03 e 07 de Setembro

Público: Educandos do C.C.A – Centro da Criança e do Adolescente – do Centro Pastoral Santa Fé dos períodos da manhã e tarde.

Total de participantes : 38 adolescentes

 

Utilizamos o laboratório de informática para que os meninos e meninas pudessem pesquisar sobre o que é comunicação.

Começamos as atividades em sala de aula com a dinâmica do “Faça o que eu faço”.É um exercício de observar os detalhes do que o outro fala e gesticula, enquanto eu fui apontando os dedos com uma mão, fui falando palavras sem sentido e depois cruzava os braços e dizia:Agora vai e apontava para o próximo da roda.Se ao fim da repetição das palavras e indicação de cada dedo o adolescente repetia agora vai, ele acertava.

O objetivo desta dinâmica é fazer com que os participantes percebam os detalhes e prestem atenção no que o outro faz, sendo fiel aos gestos e palavras.

Bom, demorou um pouco até que um pequeno grupo acertou e foi dando dicas para os próximos, até que terminou.

Os resultados foram parecidos nos 04 grupos.

Esta dinâmica serviu para demonstrar que independente do que acontece no meio do caminho, o resultado deve ser sempre o mesmo, isso se repete na comunicação, pois os jornalistas tomam rumos diferentes, mas não podem deixar de serem fiéis aos fatos.

Após um longo debate em sala de aula, concluímos que a comunicação é muito importante para a sociedade, pois através dela é que compreendemos o que acontece no mundo.

Para que a turma pudesse entender o que é cada mídia e o que é oligopólio, exibimos o filme “Levante sua voz” do coletivo INTERCOM o qual baixamos pela internet.

Explicamos a importância da pluralidade de vozes nos meios de comunicação. Neste momento simulamos que cada um na sala fosse proprietário de uma rádio e esta experiência mostrou que o padrão das rádios comerciais não contempla a maioria das pessoas daquelas famílias.

Propomos o exercício de escrever uma frase a respeito do vídeo “Levante sua Voz” e ao final do debate fazer um desenho sobre que discutimos.

Poucos educandos conseguiram colocar no papel o que pensava sobre o filme, isso serviu de base para que eu propusesse um jogo sem escrita e sem fala. O jogo tem o objetivo de fazer o corpo falar. Eles ficaram bem curiosos.

Na aula seguinte eu trouxe o jogo “Imagem e Ação”.

Discutimos as regras do jogo e dividimos dois grupos com números de componentes iguais. O educador Unilson Mangini, que é formado em Comunicação e já desenvolve um trabalho de introdução a comunicação com essas turmas. O educomunicador contribuiu mediando o jogo para controlar o tempo e garantir que ninguém quebrasse alguma regra.

Regras: Desafiar a imaginação;

Todos os jogadores tentarão passar aos colegas de sua equipe uma palavra ou uma expressão, sendo proibido falar, escrever letras e números. Os colegas tem o tempo da ampulheta para adivinhar.

 

No início todos os participantes estavam inibidos, então quando chegou a minha vez (tive que imitar um homossexual), fiz com que eles entendessem que era um jogo colaborativo e que se cada um se dedicasse, o grupo conseguiria vencer.

 

 

Com um pouco mais de dicas de como trabalhar palavras através de gestos, os grupos conseguiram se expressar melhor. Incentivei os grupos a fazer alguns combinados de símbolos como palavras no plural ou o coletivo da palavra fazendo sinal de muito e masculino e feminino indicando barba ( para indicar masculino) ou cabelo comprido ( no caso de palavras no feminino).

Nos quatro grupos a “brincadeira”foi um sucesso e por isso repetimos o jogo, mas na segunda vez com ajuda de desenho.Foi muito produtivo, pois os adolescentes perceberam que a lógica da comunicação é usar de ideias simples para se comunicar com o outro.

 

 

Algumas palavras não faziam muito sentido para os meninos e meninas do CCA, por isso trabalhamos com sinônimos.

 

Funcionou muito bem.

 

 

 

REESTRUTURAÇÃO DO VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVO LAGOA DO MINEIRO FM.

Universidade Federal do Ceará (UFC) Jornalismo Da Terra

6º Semestre Jornalismo 3º Setor

Tempo Comunidade Aluno: Felipe Melo

 

 

-REESTRUTURAÇÃO DO VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVO LAGOA DO MINEIRO FM.

 

 

Devido a Radio Lagoa do Mineiro, estar passando por algumas dificuldades de conteúdos para serem abordados em sua grade de programação pude desenvolver esse trabalho voltado para uma melhoria estrutural da radio, a partir de muitos subsídios na área da comunicação, e um olhar para alguns problemas internos como dispersão de comunicadores, falta de recursos para ser abordados na programação, carência de novas musicas e até mesmo reestruturação de equipamentos.

 

– Acreditamos que para uma melhoria das locuções informativas seria bem necessário, além da abordagem do comunicador, arquivos sonoros que também pudesse expressar e reforçar as informações trazidas pelos programas, daí pude desenvolver trabalhos de edições a partir de entrevistas com pessoas sobre determinados assuntos que iriamos a abordar nos programas. Ex: as comunidades desenvolvendo as várias atividades artísticas, culturais, eventos religiosos passamos a nos envolver desde as divulgações a um trabalho de mais profundidade dialogando com organizadores dessas atividades, daí gravamos entrevistas depois passamos editar em um programa conhecido com “Virtual DJ” e passamos a exibir na radio.

 

– Pude articular outras pessoas a participarem dos programas, para discutirmos sobre varias temáticas. Uma delas onde teve grande relevância foi à temática Educação do Campo, na qual passamos a envolver professores em entrevistas na própria radia, participação de pessoas da comunidade e trabalhos realizados pela escola na qual passamos a envolver atividades desenvolvidas na própria escola, tivemos participação de educandos dando depoimentos sobre experiências de campo dentro da educação.

 

– Sobre os diferentes temas abordados na radio no que envolve o social, luta pela terra, cultura, movimentos populares pude baixar vários vídeos tratando sobre as diversas questões e depois fiz um trabalho de edição com uma grande quantidade de vídeos passando para o formato áudio MP3, para servir como suportes de recursos informativos para as locuções da radio.

 

 

 

-Pude estar presente nas reuniões da radio planejando e avaliando junto ao coletivo, os vários trabalhos realizados, dando ideias do que seria propicio e viável para a melhoria técnica e politica desse veículo de comunicação.

 

 

– pude baixar novas musicas com conteúdos de muita relevância para a radio, acreditamos na musica enquanto um elemento de formação importante na vida das pessoas, então a musica era algo que não poderia faltar dentro desse trabalho de apoio a esse veiculo alternativo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Oficina de comunicação com o Grupo de Jovens Patativa do Assaré

Planejamento da Oficina de Comunicação

Trabalho Tempo Comunidade – Jornalismo no 3° setor

Assentamento: Baixa Verde

Facilitadores: Tiago Pereira e Mércia Vieira

 

Roteiro Atividades a serem realizadas Metodologia

1° dia

Tarde

 

Primeiro momento:

  • Apresentação

  • Nome e o que espera aprender durante a oficina

2:00h

  • Dinâmica

  • Dinâmica de Concentração: O Presente Secreto

 

Como escrever uma noticia para o rádio

  • Utilizar os elementos do Lead

  • Utilizando uma linguagem informal

Avaliação

Leitura do texto

  • Avaliação coletiva: o que precisamos melhora

2° dia

Manhã

Tarde: 13/10

Noções de Entrevista

  • Como fazer uma entrevista bem elaborada;

  • Tipos de perguntas

  • tipos de entrevistadores

Avaliação

  • desempenho sobre as perguntas

  • comportamento diante a entrevista

  • Avaliação individual:

o que sentiu no momento

  • Opinião dos colegas

Tarde

  • O que é um sociodrama

  • Como fazer um sociodrama (passos)

 

 

  • Textos para subsídios

  • Exemplos de sociodrama

  • Produção de um sociodrama

Termino dos trabalhos

  • Avaliação

  • Apresentação coletiva do sociodrama produzido e como os jovens sentiram o desempenho das equipes

 

 Relatório da oficina – 13/10

A oficina de comunicação está sendo realizada no assentamento Baixa Verde, com os 9 jovens do grupo Patativa do Assaré. Iniciando os trabalhos propomos uma apresentação de cada participante, pedimos que falassem o nome e o que esperavam a prender durante a oficina. Sentimos o grupo muito tímido, daí tentamos trabalhar nesse ponto desenvolvendo uma dinâmica.

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No segundo momento começamos a explanar o que seria trabalhado durante os dois dias, falamos sobre comunicação, o que é uma noticia, e perguntamos o que entendiam sobre informação e notícia. Tivemos um bom desempenho sobre as respostas dos participantes.

Após este momento explicamos melhor os elementos necessários no lead como: o que? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê? Conversando com eles pedimos que nos ajudassem relembrando fatos importantes que aconteceram nas comunidades ou na cidade e percebemos que os jovens tinham familiaridade com os meios de comunicação, principalmente com o rádio.

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Partimos para a parte prática da oficina, orientamos aos jovens a escreverem uma pequena notícia de dois ou três parágrafos. Dividimos o grupo em três equipes, para esse momento disponibilizamos 20 min. Em pouco tempo os jovens produziram o pequeno texto, percebemos que dois grupos tiveram mais facilidade.

Para avaliarmos os textos coletivamente propomos que um jovem de cada equipe lesse em voz alta o texto produzido. Quando o jovem terminava de ler, o grupo identificava os elementos do lead e íamos escrevendo no quadro. Para concluir os trabalhos pedimos que os jovens falassem quais as principais dificuldades encontradas, e pudemos avaliar que um dos maiores problemas é a falta de prática na escrita.

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Relatório da oficina – 14/10

Manhã:

Novamente iniciamos com uma dinâmica para facilitar o entrosamento do grupo. Após a dinâmica pedimos aos jovens que relembrassem as atividades realizadas no dia anterior e se tinham dúvidas e perguntas para iniciarmos os próximos trabalhos.

“Qualquer pessoa pode fornecer informação e escrever notícias”. Afirma Tiago, A turma lembrou-se dos cinegrafistas amadores que enviam vídeos para a televisão, essas e outras atividades na área da comunicação podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa.

 

Noções de entrevistas: Para produzirmos boas entrevistas precisamos planejar e elaborar bem todo o processo. O primeiro passo é escolher o tema. O segundo é elaborar bem as perguntas e em terceiro, pensar as fontes que serão entrevistadas. Colocamos para os jovens os que são perguntas abertas e perguntas fechadas, como também os tipos de entrevistadores.

A participação dos jovens foi muito positiva nas leituras coletivas, em perguntas para tirar dúvidas e também colaborando nos debates. Encaminhamos os jovens para as equipes para produção da pauta da entrevista. Orientamos para pensarem temas que seriam fáceis de serem elaborados, levando em conta o tempo para produzir e fontes para serem entrevistadas.

Os temas escolhidos pelas equipes foram: educação, a fonte foi um professor da comunidade; outro tema foi o curso do pro-jovem, a fonte foi uma estudante do curso; e o terceiro tema foi o MST a fonte foi o Tiago Pereira, militante da organização. As equipes dividiram as tarefas com um jovem entrevistando, outro escrevendo e outro gravando. Eles relataram que gostaram muito das atividades, principalmente quem entrevistou. Afirmando Heloiza Bezerra “que é muito mais fácil entrevistar do que ser entrevistado”.

Tarde:

O que é um sociodrama? É uma representação dramatizada de coisas que acontecem na vida cotidiana nas nossas comunidades. Nos sociodramas não repetimos simplesmente o que vivemos, mas o recriamos, misturando os fato reais com a imaginação.

Para facilitarmos o entendimento explanamos os nove passos para produzir um sociodrama (em anexo). Também para reforçarmos sobre o tema apresentamos um exemplo que foi produzido pela turma de jornalismo da terra durante o tempo escola.

Sentimos que seria um trabalho mais difícil para a turma, então resolvemos dividir em apenas dois grupos para que eles pudessem produzir um roteiro de um sociodrama.

Os temas escolhidos para serem trabalhados foram à pobreza, com ênfase nos mendigos que moram nas ruas e pedem esmolas. O segundo tema foi a falta de respeito com os pais, no entanto o grupo não conseguiu desenvolver.

Avaliação do sociodrama: Para a turma o sociodrama foi à tarefa mais difícil, mas podia ter sido muito melhor se a turma tivesse mais atenção nas explicações. “precisamos de mais tempo para desenvolver essas atividades”. Diz Elenita.

 

Relatório da Oficina de Análise Crítica da Mídia: Na perspectiva de gênero, diversidade sexual, movimento social e direitos humanos.

Universidade Federal do Ceará

Professora: Márcia Vidal

Alunas: Maria Sheila Rodrigues e Eliana Leite

 

Realizamos nesta quarta feira (24/10) uma oficina sobre Análise Crítica da Mídia com estudantes do Curso Prolongado, atividade promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) com jovens para formação de novos militantes. No total são 10 participantes de várias regiões do estado que passarão por um processo de formação de dois meses. Os temas estudados vão desde à história da luta de classes, os pensadores brasileiros até oficinas práticas.

A oficina de comunicação que ocorreu durante todo o dia teve como objetivo analisar criticamente a mídia nos seus diversos formatos. Dessa forma, fizemos uma contextualização da mídia no Brasil, a importância da comunicação para a divulgação de valores, ideologias e como perceber as mensagens que estas passam através dos conteúdos, imagens e discurso. Nossa análise se deu a partir da perspectivade gênero, diversidade sexual, movimento social e direitos humanos.

Os conteúdos analisados foram: propagandas de cerveja, cenas de novela, notícias de jornal e capas da Revista Veja. A tarde, conversamos sobre as experiências de luta pela democratização da mídia como, por exemplo, o Intervozes. Assistimos dois vídeos sobre a temática e, em seguida, debatemos sobre como ser um comunicador popular, como fazer uso das novas mídias sociais e como produzir conteúdo. Fizemos uma mini oficina sobre o LIAD e a pirâmide invertida através de observação de notícia e produção do release.

No final da tarde assistimos ao filme “Uma Onda no Ar” que aborda a experiência de uma rádio comunitária em Belo Horizonte. A seguir a programação:

Programação oficina sobre análise crítica da mídia- curso prolongado

8:00 -Abertura- Dinâmica de apresentação (cada um apresenta o nome e diz o que espera da oficina, cada um se apresenta e relembra o que o colega disse).

8: 00 as 9:45 -Oficina

9:45- Intervalo

10:00 -Trabalho de grupo para responder questões da apresentação

Debate

12:00- Almoço

14: 00- Retorno e dinâmica (um presente secreto)

Até 15: 45: Vídeos do Intervozes e debate

Responder questão: Como ser um comunicador popular?

Debate

Retorno: O que não pode faltar numa notícia LEAD- Pirâmide Invertida (mini oficina)

Filme: Uma onda no ar

 

 

 

UNILAB recebe oficina de audiovisual

por Samuel do NascimentoImage

         

           De 13 a 18 de agosto foi realizada uma oficina de audiovisual no campus da UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira) em Redenção, CE. A oficina foi promovida pela Festfilmes (Festival do Audiovisual Luso Afro Brasileiro) junto com a ACARTES (Academia de Ciências e Artes), de Fortaleza.

            A oficina tinha 29 participantes, sendo todos da Universidade, além de brasileiros tinha representantes de todos os países que falam a língua portuguesa, destacando países como Cabo Verde, Timor Leste, Angola e outros mais.

             O curso foi ministrado por três instrutores, sendo Gerardo Damasceno instrutor responsável por todo o processo (roteiro, produção, câmera e direção). Os outros foram Gleilton dos Santos responsável por interpretação (preparação do atores). E Samuel do Nascimento responsável geral pela edição, tanto em ensinar como finalizar o curta-metragem.

             

PANORAMA SOBRE A REALIZAÇÃO DE UM FILME

O instrutor geral da oficina Gerardo Damasceno iniciou a oficina fazendo uma exposição sobre as diversas fases de uma produção audiovisual, roteiro e suas etapas, produção e suas diversas fases, os profissionais e suas atribuições e responsabilidades para a construção da obra.

E Chamou a atenção para o fato de que durante a semana seria possível uma visão geral de todo o processo vivenciado na produção de um filme.

Ainda naquela manhã demonstrarão os equipamentos a serem utilizados e suas funções.

 

O ROTEIRO    

          No período da tarde, iniciamos o processo de técnicas de criação de uma (hi) (e) stória para posterior roteirização, utilizamos um processo colaborativo de criação oral, iniciando uma contação de um fato e sugerindo a participação de cada aluno que contribuiu acrescentando novos fatos à trama.

            Foi informado as diversas possibilidades de criação que também podem ocorrer a partir de fotos, letras de músicas, manchetes de jornais. Neste processo foi explicitado sobre as etapas do roteiro segundo Syd Fild e Doc Comparato: Ideia, Story Line, Sinopse, Argumento, Roteiro Literário, Roteiro Técnico, etc. Criada e debatida a primeira trama foi colocado em discussão se deveríamos roteirizar-la ou se iniciaríamos a criação de outra. Porém foi sugerida por um integrante da turma a criação de outra, pois este defendia que seria legal falar do choque cultural vivenciado pelos africanos na maioria de sua chegada a Redenção.

           A partir da contribuição coletiva, foi criada e redigida uma nova trama em formato de argumento ainda sem falas.

            Neste estágio o instrutor Damasceno sugeriu que realizassem um processo de teatralização, da trama. Este exercício facilitou a criação dos diálogos e permitiu observar quais participantes tinham afinidades com a interpretação, pois estávamos com o desafio de encontrar os atores e atrizes entre os participantes da oficina.

 

CONTINUANDO A ROTEIRIZAÇÃO

Colocados os diálogos surgidos através da improvisação foi apresentada uma primeira proposta de roteiro, a partir desta proposta foi iniciada a oficina de produção.    

 

PRODUÇÃO

            Trabalho de mesa, pré-produção. O trabalho de mesa para estudo do texto possibilitou a que os alunos fizessem o levantamento de todas as necessidades propostas pelo texto e assim exercitassem diversos aspectos da produção executiva de um filme, tais como: sugestão de locações, e de pessoas para representar os papéis, adereços de cena, equipamentos a serem utilizados em cada sequência, etc.

           

FOMAÇÃO DAS EQUIPES

            A EQUIPE 1 – ROTEIRO, realização do primeiro tratamento do roteiro. EQUIPE 2 – PRODUÇÃO, visitar e definir as locações, definir o elenco, elaboração de uma ficha de produção para preenchimento de todas as necessidades do texto, pessoas a serem convidadas para atuar como figurantes, ofícios para transporte, adereços, e figurinos, etc. 

            Já a EQUIPE 3 – TÉCNICA, nesta equipe ficou os pretendentes a cinegrafistas, operador de som, e maquinaria.  Em separado este grupo recebeu as informações quanto ao uso do equipamento, de maquinaria, operação, planos e movimentos de câmera, e utilização do equipamento de captação de som.        

            A EQUIPE 4 – ARTISTICA, pessoal que iria representar passou a trabalhar numa sala em separado para leitura branca, estudo do texto, intenções e características das personagens, ações dramáticas, marcações, e exercícios de preparação de ator, os integrantes desta equipe passaram a ser capacitados pelo instrutor Gleilton dos Santos, que em suas ações utilizou parte do método Stanislavskiano de preparação do ator.  

            Já a EQUIPE 5 – EDIÇÃO, parte da turma manifestou interesse especial por edição assim decidimos trazer mais duas ilhas além da que já estava acertada, para que os mesmos pudessem exercitar os procedimentos de edição. Os integrantes desta equipe foram orientados por Samuel do Nascimento onde em pouco tempo deveria repassar conhecimentos técnicos relacionado a programa de edição. Além do mais, os alunos iniciaram o processo de captura e edição do filme, como também do making of. 

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RELATÓRIO DAS OFICINAS DE RÁDIO REALIZADAS NO ASSENTAMENTO JOSUÉ DE CASTRO, NO PERÍODO DE 15 A 20 DE OUTUBRO DE 2012

por Ioneide e Marilene

As educandas Ioneide e Marilene do curso Jornalismo da Terra, da Universidade Federal do Ceará-UFC realizaram as oficinas de rádio, da cadeira de Jornalismo do 3º setor, ministrada pela educadora Márcia Vidal, entre os dias 15 e 20 de outubro de 2012. As oficinas foram realizadas no assentamento Josué de Castro, localizado a 49 km da cidade de Buriti dos Lopes, região norte do estado do Piauí.

As oficinas aconteceram no horário de 8 (oito) horas ás 11 (onze) horas da manhã. As oficinas iniciavam-se com dinâmicas para ajudar na concentração dos participantes. Dava-se continuidade com explanação do conteúdo para facilitar a compreensão e em seguida realizava-se um exercício prático que ajudava a fixar o conteúdo. Para finalizar fazíamos avaliação da oficina trabalhada.
Os temas trabalhados nas oficinas foram: característica e linguagem radiofônica, exercício de comparação de linguagem impressa e de rádio, discussão sobre a grade da programação e algumas linhas de funcionamento da rádio Atrajovem do assentamento Josué de Castro, locução, entrevista, notícia popular, sociodrama, gêneros opinativos e dramáticos. O número de participantes chegou a 12 (doze) pessoas. O público envolvia adolescente, jovens e adultos.
O objetivo das oficinas é preparar pessoas que possam contribuir na condução da rádio Atrajovem, com capacidade de realizar um trabalho com conhecimento sobre rádio. As oficinas também contribuem para a multiplicação de comunicadores populares. Percebe-se no decorrer das oficinas, que pessoas que nunca tinham pegado no microfone poderam tocar e alguns terminaram com função dentro da rádio como locutor, repórter e até na direção da rádio.
Para Elemar Luciano Bilha, diretor da rádio atrajovem e coordenador da escola Pedro Mariano de Freitas; “as oficinas foram realizadas na hora certa. Os nossos assentados precisam conhecer sobre rádio, que até então tínhamos a rádio, mas ainda não dominávamos alguns conhecimentos e a oficina veio para contribuir. O bom dos cursos do MST é isso, permite que os estudantes saiam da universidade e dialogam com a base”.
As oficinas permitiram os participantes perceberem que a comunicação é importante e, principalmente, quando se tem um meio de comunicação na comunidade. A rádio atrajovem surgiu da necessidade dos assentados de Josué de Castro se comunicar com outras comunidades. A distância dificulta o diálogo e a rádio é um dos meios que contribui. Mas o transmissor é apenas de 10 Km de distância. O objetivo da comunidade é ampliar o sinal para chegar nas outras comunidades.
Ana Maria da Silva Pereira, 12 anos diz; “aprendi muito nas oficinas. Conheci coisas que nunca tinha visto falar antes”. As oficinas não foram dadas apenas para cumprir metas da disciplina. As oficinas foram aulas dadas que para quem participou pôde obter conhecimentos que ajudará no dia a dia da rádio. Para Ocílio Cosmo da Silva, 45 anos; “temos que aproveitar as oportunidades que nos são dadas, a oficina foi como uma porta que se abriu para nós da comunidade e, principalmente, para nós que temos uma rádio”.
Portanto, as oficinas realizadas foram de fundamental importância tanto para Marilene e Ioneide que ministraram as oficinas, quanto para o assentamento Josué de Castro. Porque percebe-se que as oficinas foram um desafio para as educandas e algo novo para os assentados. Com isso, espera-se contribuir e dar continuidade com as oficinas em outros assentamentos. Tendo em vista que as oficinas demonstraram resultados positivos e houve uma troca de conhecimento entre as estudantes e os assentados.

OFICINA DE CAPACITAÇÃO TECNICA E POLITICA PARA COMUNICADORES DA ARCA-FM

A Oficina de Capacitação Técnica e Politica para Comunicadores da ARCA-FM,

foi um trabalho produzido de forma individual quanto ao educando. Mas coletivamente

tivemos o apoio logístico e de materiais didáticos do Centro de Defesa da Vida e dos

Direitos Humanos de Açailândia.

O trabalho foi uma parceria com a Associação de rádio Comunitária Açailândia.

Optamos por fazermos em parceria porque pouco teria sentido uma oficina sem ter

objetivo pratico para esta, poderia ser algo do nada, então resolvemos relacioná-la com

algum tema e com uma necessidade . No caso o objetivo maior é construir e qualificar

quadros para atuarem na radio ARCA-FM, que estava com seu quadro de voluntários

reduzidos e também fortalecer a luta contra o trabalho escravo utilizando a comunicação

como ferramenta.

A oficina se dividiu em três momentos, realizados em três sábados nos dias 13,

20 e 27 de outubro. Acumulando um total de 24 horas de oficina. A oficina trabalhou

especificamente os temas da Linguagem Radiofônica, Locução, Entrevista e Produção

jornalística (redação e edição de noticias).

No dia 20 a oficina promoveu ainda um seminário sobre trafico de pessoas e o papel da

comunicação para com o tema. O Seminário Comunicação Comunitária

contra o tráfico de pessoas para o trabalho de ser um instrumento de capacitação

escravo! Teve o papel populares para de diversas comunicadores

áreas da

cidade de Açailândia

presentes, blogueiros, radialistas e comunicadores de entidades e movimentos sociais.

Um dos temas trabalhado no seminário foi Comunicação Comunitária: qual

a sua importância e como contribuir na prevenção contra o tráfico ou aliciamento de

pessoas para o trabalho escravo. Com padre Francisco Lima Soares (Pós-doutorando

em ciências da Educação pela Univerdidad del Norte em Assunção; Mestre em

sociologia plela Universidade Católica de Paris (2003) e Presidente da Comissão de

Ética da Associação de Imprensa de Imperatriz; Membro da Associção Brasileira de

Jornalismo Científico.

“Qual o papel dos Comunicadores Populares na luta contra a escravidão

contemporânea” foi o tema trabalhado por mim neste seminário.

O Seminário teve a participação de cerca de 90 pessoas entre comunicadores e

educadores.

 

Opitamos dias tínhamos para que esta fosse realizada em seguidos Principalmente turma é voluntário da Arca-FM e

durante a semana é contratempo com trabalhos ou estudos particulares. por fazer separados agenda com

as oficinas porque não a turma um porque do outro. parte Os temas foram trabalhado conjuntamente com militantes que Coordenam a Rádio eu ministrei as oficinas de Entrevistas e Produção Jornalísticas. Onde há uma

carência muito grande na Rádio. De logo observamos isso. Há muitos voluntários para

programas na radio porém na área de jornalismo há um enorme desafio. O primeiro é

encontrar quem se desafie a fazer radiojornalismo, de uma vez que é bem mais fácil

ficar simplesmente, numa locução musical onde apenas se oferece musicas e diz o nome

As Oficinas atingiram um publico de 28 pessoas, que participaram de todas

as temáticas. Mas nas atividades práticas foi dividido os grupos e o de Produção

O trabalho foi avaliado pela turma que participou da oficina como muito

produtivo. E pela coordenação da rádio como essencial, o maior exemplo disso é que fui

solicitado para criar e coordenar uma equipe que produza o jornalismo da Arca-FM.

 

 

Oficina de Blog

Assunto por dia da semana

#Segunda: o que é um blog e qual sua importância (contextualização)

#Terça: os passos pra se criar um blog

#Quarta: trabalhando o layout do blog

# Quinta: Produção de notícias para postar no blog,
adicionar fotos.

# Sexta: Aprendendo a colocar links nas notícias
postadas. Encerramento da oficina.

™Objetivos: Incentivar os jovens do assentamento a criarem e manterem um blog que sirva para a comunidade do assentamento 17 de abril.
™Integrar os participantes da oficina para que os mesmos possam “tecer” uma teia passando a produzir  noticias da própria comunidade.
™Mostrar que a comunicação por intermédio de blog não é um “bicho de sete cabeças” e que pode ser feita tranquilamente desde que bem orientada e seguindo passos básicos.
 
™Todos os alunos passaram por uma oficina, e receberão informações básicas sobre os conceitos técnicos de todo o trabalho que pode ser desenvolvido em um blog.
™DINÂMICAS UTILIZADAS NO DECORRER DA OFICINA.
™A memorização do nome
™O autografo
™Dentro do quadrado
™A minha opinião é certa
™Revisando com a bola
™Dizendo tudo
 
™
™”Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes”.
™(Paulo Freire).
 
Instrutor(a) da Oficina: Raquel da Luz Araujo de

Souza

Reflexão:

™O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu caráter.
Autor: Sócrates.
™
™Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.
Autor: Paulo Freire.
 
Contextualizando: o que é Comunicação?
 
™Comunicação é o processo de transmitir a informação e compreensão de uma pessoa para outra. Se não houver esta compreensão, não ocorre a comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida pela outra pessoa, a comunicação não se efetivou.

Segundo Chiavenato (2000, p. 142), é a troca de informações entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informação.

Ao conceito de Scanlan (1979, p. 372), a comunicação pode ser definida simplesmente como o processo de se passar informações e entendimentos de uma pessoa para outra.

Num conceito mais amplo e moderno, o profissional precisa proporcionar uma comunicação clara e precisa, ter decisões rápidas, visão e ação integral, iniciativa própria e informação plena do negócio da empresa.

 
Veículos utilizados hoje em dia para veicular as informações:
 
™TV
™RÁDIO
™INTERNET: E-MAIL, FACEBOOK, ORKUT, BLOG E VÁRIOS OUTROS VEICULOS DE COMUNICAÇÃO QUE FACILITAM A INTERAÇÃO COM O MUNDO.
 
BLOG
 
™ABRIR UMA CONTA NO GMAIL
™CRIAR BLOG (www.blog spot .com)
™TRABALHAR O LAYOUT
™EDITAR PÁGINAS
™ESCOLHER O MODELO DO SEU BLOG
™PÚBLICAR UMA NOTÍCIA NO BLOG
™NA NOTÍCIA ADICIONAR FOTOS
™PRODUÇÃO DE FOTOS