Estudantes de jornalismo da UFC realizam oficina em rádio comunitária de Caucaia

Junho de 2016

Introdução

Através da disciplina de Jornalismo no 3º Setor, coordenada pela professora Márcia Vidal, alunos do 6º semestre de Jornalismo na Universidade Federal do Ceará (UFC) tiveram a oportunidade de ministrar oficinas para os funcionários da Rádio Centro FM, que integram a Rádio comunitária que funciona no Centro de Caucaia.

A Rádio Centro FM fica localizada no Mercado Público do Município de Caucaia, ela funciona há 20 anos no mesmo local e resiste às mudanças de poder público. Atualmente, a Rádio funciona com um número reduzido de funcionários devido a falta de investimentos e apoio da Prefeitura Municipal. A rádio, de caráter comunitária, busca ajudar na comunicação das pessoas que frequentam não só o Mercado Público de Caucaia, mas todo o centro da cidade. A comunicação não é estabelecida por ondas radiofônicas AM e FM, mas por transmissão através de caixas de sons espalhadas em pontos de ônibus, hospitais, postos e estabelecimentos e através da internet.

A escolha por realizar um trabalho de capacitação junto à Rádio Comunitária Centro FM aconteceu após uma pesquisa realizada entre os integrantes da equipe junto as regiões metropolitanas de Fortaleza. A forma inusitada de fazer comunicação despertou o interesse da equipe para contribuir com a melhoria de seus serviços prestados à comunidade. A equipe – formada por Ana Rute Ramires, Julia Ionele, Kamylla Veras, Thamiris Treigher e Túlio Carvalho – percebeu que os membros da Rádio Comunitária Centro FM possuíam algumas demandas sobre orientação crítica da mídia e conhecimento básicos sobre ferramentas jornalísticas voltadas para o Rádio.

Tivemos o intuito de escolher uma rádio comunitária que prestasse serviços a comunidade sem fins lucrativos. Muitas histórias que se desenvolveram no Município de Caucaia estão paralelamente ligadas a Rádio Centro FM que usa seus serviços de som buscando melhoria no processo de informação das pessoas.

Apresentação do Objeto:

IMG_20160601_160446786

A Rádio Comunitária Centro FM funciona dentro do Mercado Público de Caucaia há 20 anos. Durante esse período, a Rádio tem resistido a falta de investimentos por parte das autoridades públicas. Funcionamento seis dias por semana, religiosamente, de 7h às 18h sem intervalo para o almoço.

A Rádio foi fundada no mês de março do ano de 1996. No inicio eram somente 16 caixas de som que irradiavam músicas gravadas em fitas K7 diretamente do estúdio nos altos do Mercado Juaci Pontes. O primeiro colaborador técnico foi o Sr. Ronaldo Cartuxo, passando por alguns outros que não permaneceram no projeto durante longas datas. Atualmente, possui um estúdio mais moderno que o anterior e é comandado pelo Radialista Francisco Duarte, o conhecido Chico Duarte, que dedica seus dias à programação da Rádio.

A Rádio Comunitária conta ainda com mais dois funcionários, Érica Silveira e Tavares Cavalcante, que ajudam a colocar a programação no ar, caso aconteça algum imprevisto. Nenhum dos funcionários possui formação em jornalismo, apenas Chico Duarte possui a carteira do sindicato dos radialistas. Os três funcionários ainda exercem múltiplas funções para que a Rádio possa funcionar regulamente.

A programação segue a mesma linha diariamente:

· 07:00:00 às 08:00:00 – Momento Gospel – com Centro Fm
· 08:00:00 às 12:00:00 – Bom dia Caucaia – com Centro Fm
· 12:00:00 às 16:00:00 – Show da Tarde – com Centro Fm
· 16:00:00 às 18:00:00 – Forrozão da Centro – com Chico Duarte
Intercalado a essa programação, a Rádio transmite notícias sobre esportes, saúde, dicas de entretenimento, achados e perdidos, pedidos de ajuda para a comunidade, denúncias de assuntos públicos, além de tratar de assuntos de serviços gerais como anúncios de vagas de empregos e a política local informando as pessoas sobre as audiências públicas do Município e calendários de vacinação.

O estúdio, que conta com apenas uma sala, uma mesa e um computador, tem pouco mais de cinco metros quadrados e funciona no segundo andar do Mercado Público. Os equipamentos são deficientes, as caixas de som espalhadas pela cidade são em torno de 47 e o serviço de manutenção dessas caixas é feito por pessoas que se solidarizam e se identificam com o trabalho da Rádio.

A comunidade participa da programação utilizando a Rádio como meio de comunicação para os diversos assuntos: pedidos de vagas em escola, procurando pessoas, se oferecendo para trabalhos, divulgando ações sociais que acontecem nos distritos de Caucaia. Além de poderem entrar em contato através de um número de atendimento em que elas podem pedir músicas, recados e até para regular o som de determinadas caixas.

Apesar de pequena, a Rádio possui rede social e vários seguidores que podem opinar em tempo real e conversar com os locutores, servindo como termômetro para a programação. As redes sociais são controladas pelo representante Chico Duarte que tenta, sempre que possível, atender aos pedidos e solicitações da população.

Uma das grandes dificuldades que a Rádio encontra é atender os seus mais de 350 mil habitantes. Uma das ambições é relativa ao número de caixas de som distribuídas ao longo do centro, os organizadores da Rádio querem aumentar essa demanda para que mais pessoas sejam atingidas.

Sondagem Inicial:

IMG_20160601_150255075

Antes do início das oficinas, a equipe realizou um encontro com alguns integrantes da Rádio Centro de Caucaia. O objetivo foi diagnosticar melhor as necessidades do grupo. Após as discussões, os temas das oficinas foram decididos: locução, produção, redação e linguagem radiojornalística.
As oficinas foram realizadas no período da tarde de 13h às 18h, no dia 1 de junho de 2016, no próprio Mercado Público a pedidos dos colaboradores.

Primeiro Contato:

20160527_101925

O primeiro contato foi feito pela aluna Julia Ionele que fez a visita nos domínios da Rádio no dia 27 de maio. Ela foi recebida pelo organizador Francisco Duarte, que agradeceu a oportunidade de participar com a sua equipe das oficinas.

Nesse momento, a história e organização da Rádio foram apresentadas, além dos equipamentos que controlam e regulam as caixas de som no centro da cidade. Durante o primeiro contato, várias pessoas chegaram à rádio para oferecerem seus serviços. A aluna pôde ver o funcionamento de perto, atendendo as demandas de pedidos de músicas e alôs.
Durante a pré-entrevista, o presidente da Câmara dos Vereadores de Caucaia, Silvio Nascimento, apareceu e pediu a divulgação de uma plenária na Câmara. Chico Duarte disse que o serviço é solicitado com frequência por não haver no município outras rádios comunitárias, a mais próxima ficaria no distrito de Capuan a 20 km do Centro de Caucaia.

Depois de algumas horas dentro do estúdio fazendo anotações e tirando dúvidas com os funcionários, a aluna foi convidada para dar uma volta pelo centro da cidade e ver de perto o sistema de cabeamento de som. Ao longo das ruas, as músicas e informações eram ouvidas, conversando com algumas pessoas que visitam o centro com frequência, elas disseram que o som advindo das caixas são agradáveis e típicos da vida urbana de Caucaia, falando ainda, que em um dia atípico quando as caixas estão com defeitos, a cidade fica triste.
Aspectos Abordados na Oficina:

De acordo com as demandas dos profissionais da rádio comunitária observados na visita inicial, a equipe preparou um conteúdo resumindo alguns conceitos básicos e informações acerca da atuação jornalística para ser utilizado na oficina.

O material exposto no próximo item contém algumas discussões teóricas sobre os critérios de noticiabilidade para iniciar a discussão. Em seguida, o material explicita aspectos importantes da reportagem no rádio, explorando o cuidado com o som, a linguagem e o papel do jornalista.

Também foi problematizada a questão da locução radiofônica, com aspectos a serem observados para melhor desempenho da locução e dicas para cuidados prévios com a voz. Por fim, o material utilizado na oficina, contém dicas para uma boa redação e edição de texto na rádio.

Após a discussão para embasar os participantes, foram sugeridas oficinas de adaptação de texto impresso para meio radiofônico e locução jornalistica.

Material Utilizado

I. Critérios de Noticiabilidade
O que é notícia?
“Notícia é o imediado, o importante, uma coisa que tem impacto na vida das pessoas”. (Freda Morris, BBC)
“Informação, exposição sucinta de um assunto”. (Dicionário Aurélio)

Os manuais de redação britânicos citam ainda “aquilo que interessa as pessoas” ou “aquilo que provoca a reação do ouvinte ou telespectador”. Andrew Boyd, citado por Marcelo Parada, reuniu os elementos das “grandes notícias” e analisou os aspectos em comum. Dentre as características, destacou (PARADA, 2000, p. 24):
1. Proximidade: a notícia precisa ser algo que tenha interesse na vida do ouvinte.
2. Relevância: o assunto deve ser do interesse do maior número de pessoas possível.
3. Imediatismo: a força do rádio está em relatar o que está acontecendo “aqui e agora”.
4. Interesse: somar o que a audiência precisa saber com o que quer saber.
5. Drama: perigo, aventura, conflitos, perseguições, crimes rendem grandes notícias. Temas que podem gerar notícias apelativas. É importante contar os fatos sem perder a credibilidade e integridade.
6. Entretenimento: o ouvinte também liga a rádio para se distrair e divertir.
● Por que as pessoas ligam a rádio?
O ouvinte sempre está a procura de um dos itens abaixo:
Hora certa
Emergências: blecaute, alagamentos, trânsito, incêndios. É o que acontece “aqui e agora”.
Denúncias: o jornalismo investigativo desperta a atenção dos ouvintes.
Atos do governo: o que as autoridades fazem tem impacto na vida da população.
Conflitos e debates: discussões acerca de temas polêmicos
Saúde : novos tratamento, medicamento, como viver bem.
Esportes: informações acerca de competições mobiliza a atenção

II. A reportagem na rádio
● Som, a matéria-prima
A utilização do som é uma maneira de transportar o ouvinte para o local do acontecimento. A matéria deve reproduzir o ambiente, para que não se reduza à mera leitura de um texto com o trecho da entrevista.
O som, às vezes, tem uma alta carga emocional e informativa. O impacto dele no ouvinte pode ser maior do que um longo relato, por mais bem escrito que seja.
Não se trata apenas da voz do repórter, mas da música, do ambiente, dos gritos, das sirenes, do choro, enfim, de tudo que cerca uma situação.
● O jornalista de rádio
O trabalho do jornalista não deve reproduzir um registro sonoro na forma da voz de uma pessoa. Deve sempre procurar informações adicionais, que ajudem a compor o cenário do acontecimento.
● Linguagem
A linguagem radiofônica deve ser simples e clara, não simplória. Seja conciso sem ser superficial. Vá direto ao ponto.
III. Locução Radiofônica
● Aspectos que devem ser harmonizados na dinâmica da locução em dupla:
– Volume da voz: cuidar para que os microfones tenham a mesma qualidade
– O tom alto que os apresentadores devem manter ao longo de todo o programa.
– O ritmo da colução. Um acelerado e outro em câmera lenta não funciona.
– A quantidade de intervenções. É preciso ficar atento para que o diálogo seja equilibrado.

● Cuidados com a voz.

Dicas:

– Invista na maçã! A fruta tem ação adstringente, ou seja, “limpa” a garganta, trazendo alívio e bem-estar.
– Evite pigarros: “Ao efetuar muitos pigarros com o objetivo de melhorar a secreção presente nas pregas vocais, o efeito é exatamente contrário”, adverte a fonoaudióloga Sonia Salama. Por isso, para compensar a necessidade de tossir ou pigarrear forte, tente beber água ou deglutir algumas vezes.
– Não grite, não sussurre. Fale normalmente. Usar a voz em tom mais alto ou mais baixo que o habitual necessita um esforço maior, que pode provocar a formação de nódulos. O calo acontece quando a pessoa força demais a musculatura e produz um choque entre as cordas vocais, devido a essa tensão exagerada. Como consequência, a voz fica com um agudo muito irritante e as pessoas perdem até mesmo o fôlego para falar.
– Preste atenção na sua respiração. Respirar pelo nariz é sempre mais saudável. Problemas respiratórios – a maioria de fundo alérgico – nos levam a respirar pela boca. Com isso, a garganta fica mais ressecada e fazemos um esforço maior para falar e respirar.

IV. Produção Jornalística – Redação e edição da notícia
Dicas para escrever um bom texto:
1. Escrever do jeito que fala: observar o ritmo e a fluência;

2. Coloque-se no lugar do ouvinte: atentar para palavras mal empregadas e construções mal feitas, que são prejudiciais à compreensão;

3. Escreva com simplicidade: seja claro e preciso;

4. Não use o gerúndio: como “vai estar fazendo”;
5. Escreva sempre na ordem direta: sujeito, verbo, predicado;
6. Evite estrangeirismos: não utilize palavras estrangeiras se existirem equivalentes no português;
7. Não inicie transmissão com citações: o ouvinte não consegue ver aspas, não saberá que é uma citação;
8. Não inicie a frase com pronomes pessoais: “Ele foi a supermercado”. Ele quem?;
9. Evite usar números quebrados: “Oito acertadores vão dividir os 47 milhões, 234 mil, 687 reais e 24 centavos da Sena”. Arredonde quando não houver prejuízo para o entendimento correto da notícia;
10. Pronuncie corretamente o nome de pessoas e empresas: escreva a pronúncia;
11. Releia tudo;
12. Não cometa erros de informação: a informação deve estar sempre correta;
ATIVIDADE PRÁTICA
Oficina 1: Adaptar notícias para a linguagem do rádio, a partir de recortes retirados do jornal impresso. Depois disso, juntar as notícias e montar um roteiro de boletim informativo.
Oficina 2: Treinar a locução do material produzido na oficina 1.

Atividade Prática

IMG_20160601_150154732

O segundo contato do grupo com os radialistas foi feito pelos estudantes Kamylla Veras, Thamiris Treigher e Túlio de Carvalho. A simpatia predominou o encontro: desde a apresentação dos membros e colaboradores da rádio ao trio, até a amostragem de aparelhos e de como funciona a rádio.

Quando todos sentaram para dialogar e trocar experiências, percebeu-se, imediatamente, a vontade dos integrantes da rádio de aprender e absorver conhecimentos técnicos, já que estes não faziam parte de suas principais características.

O grupo de radialistas de Caucaia possuía sim, uma grande capacidade prática de transmitir informações para o público, como se aquilo fosse intrínseco a eles, uma espécie de talento natural. Talento natural, este, um tema bastante abordado na oficina realizada pelos alunos.

No entanto, o trio de alunos começou o estudo ouvindo mais as histórias que tentando falar, para assim entender melhor com quem se estava lidando e não dar algum passo em falso ou transparecer arrogância em querer lhes ensinar algo que eles já possuem conhecimento. Tentava-se entender como eram feitos os programas, quais técnicas utilizavam, se era ao vivo ou se era gravado, se era apresentado em dupla ou por apresentador único; tudo a fim de filtrar melhor as perguntas que se fariam posteriormente a eles.

Depois que os comunicadores esmiuçaram a própria história e abriram as portas do estúdio para os estudantes, chegara a hora das perguntas e de passar algumas informações aos pacatos mas brilhantes radialistas, responsáveis por grande parte do conhecimento e entretenimento popular.

IMG_20160601_155958080

A primeira pergunta que fizeram os universitários a eles foi sobre a maneira de como se gravavam os programas, ao vivo ou gravado. A resposta foi exatamente o que se esperava: contaram que se fazia tudo ao vivo, mais pela falta de tempo e, principalmente, pela falta de estrutura. Os alunos explicaram a importância do ao vivo, e de como no rádio o ao vivo sempre será superior ao gravado, pois, visto que o rádio se baseia na interação com o público, dá uma dinamicidade diferente, um ritmo que só o ao vivo é capaz de proporcionar, visto que é impossível ensaiar a “realidade”. Quando algo é gravado, sempre poderá se apoiar na possibilidade de errar e depois recomeçar a gravar, isso acaba quebrando o ritmo da transmissão e perdendo a espontaneidade que é tão importante para o conteúdo radiofônico. Eles concordaram e, felizmente, enxergaram que muitas vezes o trabalho mais simples e mais econômico é a forma correta e que o público mais gosta de ouvir.

No que concerne a público, já que o assunto foi citado, foi perguntado o que significava informação na concepção deles. Responderam de maneiras semelhantes, Érica Silveira disse que era tudo que ocorria ao seu redor. Já Tavares Cavalcante afirmou que era tudo de importante que acontecia. Francisco Duarte disse, categoricamente: “notícia é tudo aquilo que me interessa e que interessa ao público”, e talvez essa seja a definição mais próxima à dos teóricos do assunto, expostas a seguir:
“Notícia é o imediato, o importante, uma coisa que tem impacto na vida das pessoas”. (Freda Morris, BBC)
“Informação, exposição sucinta de um assunto”. (Dicionário Aurélio)

Os manuais de redação britânicos citam ainda “aquilo que interessa as pessoas” ou “aquilo que provoca a reação do ouvinte ou telespectador”. Os acadêmicos expuseram alguns critérios de noticiabilidade de Andrew Boyd: proximidade, ou seja, a notícia precisa ser algo que tenha interesse na vida do ouvinte, e relevância, o assunto deve ser de interesse do maior número de pessoas possível. Outros fatores são imediatismo, pois a força do rádio está em relatar o que está acontecendo “aqui e agora”; o interesse, que soma o que a audiência precisa saber com o que quer saber; drama e, claro, o entretenimento, já que o ouvinte também liga a rádio para se distrair e divertir.

Outra questão abordada pelos estudantes foi se os radialistas preferiam que os programas fossem apresentados em dupla ou por apresentador único. A resposta foi unânime e surpreendente, de certa forma, já que todos disseram que seria preferível um apresentador apenas. Talvez isso se dê ao fato de que todos as atrações da rádio sejam dessa maneira.

Os estudantes explicaram que se o programa fosse apresentado em dupla, melhoraria muito a dinâmica e também a identificação com o público com os dois apresentadores. Outro fator importante ainda no tema, segundos os alunos, é ter um apresentador e uma apresentadora, antes de ter dois do mesmo sexo, pois assim o público tem a sensação de complemento, também evita-se um fenômeno muito comum: o público gostar mais de um que de outro, já que não mais parecerá um complemento, e sim uma competição.

Participação dos Membros

Julia Ionele realizou o primeiro contato com o responsável pela Rádio. Fez a sondagem inicial e estudo da estrutura física da Rádio em uma visita prévia. Também observou a capacitação dos funcionários para entender as demandas técnicas e teóricas dos profissionais.
A partir do material desenvolvido por Julia no encontro com os funcionários da Rádio, as demandas foram analisadas e Ana Rute elaborou um material para ser utilizado na oficina, que continha resumo teórico e orientações acerca de oficinas que pudessem suprir as necessidades dos funcionários da Rádio,
A oficina foi ministrada por Thamiris e Túlio. Na oportunidade, fizeram uma roda de conversa com os participantes abordando os temas do material. Também foram facilitadores da oficina sugerida no material.
Kamylla auxiliou a oficina, preparando os materiais necessários para as atividades e capturando imagens das visitas à Rádio.

Conclusão

O objetivo do presente trabalho foi repassar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso para a comunidade escolhida. A elaboração e execução do trabalho foi feita toda em equipe, a escolha pela Rádio Centro FM durou cerca de um mês e os critérios que foram levados em conta para a escolha foram: acessibilidade, necessidade, importância para a comunidade. Depois da dúvida entre duas rádios do mesmo município a Rádio Centro FM foi escolhida.
Durante o período de execução do trabalho, todos os membros participaram das discussões de como seriam realizadas as oficinas, procurando uma melhor forma para pôr em prática a nossa escolha teórica de textos e a linha de pensamentos que deveríamos seguir. A consulta se deu para identificar as demandas que eles precisavam.
A realização do trabalho foi prazerosa e construtiva para ambos os lados, nós, ficamos felizes em poder conhecer toda uma estrutura que já não é comum, as caixas de sons, o envolvimento das pessoas com o funcionamento da rádio.
A realização do trabalho foi de suma importância para conhecer a importância que uma rádio comunitária tem na vida de uma sociedade, para entender as dificuldades na sua resistência. A disciplina nos proporcionou enxergar outras estruturas e formas de ainda na graduação ajudar indiretamente várias pessoas.

IMG-20160601-WA0037

Bibliografia

LOPEZ, José Ignácio. Manuel urgente para radialistas apaixonados. São Paulo: Editora Paulinas. 2007.

PARADA, Marcelo. Rádio: 24 horas de jornalismo. São Paulo: Editora Panda, 2000.

 

Link para o vídeo 

Deixe um comentário