‘Rede de Jovens pelo Esporte Seguro e Inclusivo’ recebe consultoria de comunicação de estudantes de Jornalismo da UFC

A Rede de Adolescentes e Jovens pelo Esporte Seguro e Inclusivo no Estado do Ceará (REJUPE/CE) foi a instituição escolhida por alunas da Universidade Federal do Ceará – UFC para realizar o trabalho final da disciplina de Jornalismo no 3º Setor.

O trabalho se desenvolve em três encontros. No primeiro encontro, foi feito um diagnóstico para identificar os principais problemas da instituição relacionados à comunicação. Constatadas as deficiências, foram realizadas três oficinas: Gerenciamento de Redes Sociais, Fotografia e Diagramação de cartazes. As oficinas foram realizadas nos dias 1º de junho e 3 de junho, no Centro de Humanidades da UFC.

A instituição

rejupe

A Rede de Adolescentes e Jovens pelo Direito ao Esporte seguro e Inclusivo, também conhecida como REJUPE, é um espaço de participação e integração formado por adolescentes brasileiros com o objetivo de proporcionar a troca de experiências entre adolescentes, jovens e grupos de participação cidadã de diversas regiões do país para consolidar ações de defesa e promoção do direito a esporte seguro e inclusivo, para todas as crianças e adolescentes do Brasil, assim como iniciativas que incidam diretamente no planejamento e construção de um legado social positivo para os megaeventos esportivos desta década.

Com essa motivação, a REJUPE se articula e mobiliza esforços dirigidos aos seguintes objetivos:

  • Incentivar a participação cívica dos adolescentes para a defesa e promoção do direito ao esporte seguro e inclusivo
  • Sensibilizar e mobilizar adolescentes para integrá-los nas discussões pelo direito ao esporte
  • Promover a colaboração com organizações e instituições sociais, como escolas, clubes esportivos, ONGs, assim como com governos, Comitês da Copa, Olimpíadas e Paraolimpiadas e outras entidades, que possam fortalecer o debate e as ações que promovam o direito ao esporte para toda criança e todo adolescente
  • Estimular a representatividade dos adolescentes na elaboração de políticas públicas relativas ao direito ao esporte e ao legado social dos megaeventos esportivos esperados nesta década
  • Empoderar os adolescentes brasileiros para que eles sejam ouvidos pelas autoridades responsáveis pelo esporte e também pelas autoridades que defendem os direitos das crianças e dos adolescentes

 

O diagnóstico

O primeiro contato com a instituição foi feito no dia 11 de maio, quando as alunas da equipe encontraram Daniel Macedo, integrante da Rede que está mais à frente do projeto e que está numa fase de afastamento da instituição e analisa como urgente a necessidade que repassar a autonomia para os outros integrantes.

Daniel contou à equipe que o trabalho da Rede atualmente encontra-se muito concentrado nele, e os outros integrantes ainda não tem tanta autonomia devido ao fato de sempre as atividades passarem pelas mãos dele.

As alunas decidiram então que os próximos encontros seriam feitos sem a presença de Daniel para que os outros integrantes se apropriassem mais do projeto.

O segundo contato e o primeiro encontro oficial com a REJUPE foi feito com outros membros da Rede no dia 19 de maio, onde houve uma conversa sobre os problemas que a instituição enfrenta. Os integrantes apontaram falta de conhecimento em diversas áreas, e esse era o principal motivo das tarefas sempre se concentrarem em uma pessoa só.

A equipe decidiu juntamente com os integrantes da REJUPE que eram necessárias oficinas de conhecimentos básicos para que eles alimentassem a fanpage da instituição, que se encontrava parada há quatro meses.

Oficina de Gerenciamento de Redes Sociais

AgSDjfGfTMCIgiNkbf_MvGSDBJhpqtKC17hJr8gPVSjF

Durante a primeira oficina, com o tema gestão de mídias sociais, dois membros da REJUPE compareceram. Ficou visível para a equipe na primeira oficina que, internamente, existem problemas de comunicação e horários de disponibilidade diferente entre eles. Foi algo percebido também nas oficinas que se seguiriam.

Camila Soares e Rhaiza Lima usaram a própria página da instituição para identificar alguns problemas na gestão da página. A última postagem na página havia sido em fevereiro deste ano, e a equipe conversou com os membros da Rede sobre alguns aspectos para a melhoria do alcance nas redes sociais, tais como parcerias, investimento em postagens com fotos e vídeos, postagens em horários mais proveitosos, entre outras. Observamos que apesar de interessados, são poucos os membros da REJUPE que compareciam às oficinas.

A primeira oficina com os membros foi bastante proveitosa, já que eles absorveram o conteúdo e pareciam dispostos a colocá-lo em prática nas atividades de comunicação da REJUPE.

Oficina de Fotografia

IMG_0337
Quanto às necessidades do grupo, foi observado também uma falta de conhecimento geral em fotografar, e que era muito preciso, pois os eventos que a REJUPE participa precisam de uma cobertura, tanto para divulgação quanto para a documentação. E essa tarefa ficava sobrecarregada em uma única pessoa que domina algumas técnicas de fotografia.

Com isso, foi oferecida uma oficina de fotografia, pelas alunas Meillyne Gomes e Marina Holanda, com técnicas e regras básicas de fotografar. O objetivo era que todos pudessem utilizar uma máquina, ou próprio celular, para registrar os momentos de encontro e reunião deles.  A oficina foi divida em: Cobertura de eventos e atividades: o que fotografar?, Como fazer boas fotos do meu celular?, Foto profissional, e Mãos à câmera.

Foi discutido sobre o conteúdo fotográfico das imagens, e a força que uma fotografia tem para documentação de momentos. Além de noções de enquadramento, regra dos terços, angulação e configurações de iluminação em dispositivos móveis. Os dispositivos móveis são os mais utilizados pelo grupo, por isso o enfoque na oficina. Foram apresentadas formas possíveis e acessíveis de fazer boas fotos pelo celular, com a ajuda de alguns conceitos técnicos básicos da fotografia, válidos para qualquer dispositivo

A fotografia profissional também foi trabalhada com uma câmera semi-profissional levada pelo grupo de estudantes para aplicar na oficina. A fim de que todos pudessem utilizar e saber minimamente como funciona uma câmera digital, com noções de enquadramento, tempo de exposição, ISO, foco manual, e vídeo.

 

Oficina de Diagramação

foto: Meillyne Gomes

Esta parte do trabalho de consultoria foi considerada de extrema importância pelos jovens da REJUPE. Uma vez que praticamente todos os trabalhos gráficos do grupo eram centralizados em uma única pessoa − que se encontra em processo de afastamento − os demais integrantes do grupo eram alheios ao processo de criação de cartazes e de trabalhos com diagramação, por exemplo.

Pensou-se, então, na ideia de ofertar uma oficina de diagramação, onde os passos iniciais seriam dados e os jovens estariam aptos para criarem seus próprios cartazes de divulgação das ações da Rede. A oficina foi ofertada pelas estudantes Letícia Almeida e Lia Mota e teve caráter teórico-prático.

De início, dicas de cunho teórico e visual foram repassadas ao representante da Rede, que já conhecia minimamente o programa utilizado para diagramar, o InDesign, da Adobe. Finalizada a primeira parte da oficina, chegou a vez da parte prática. InDesign aberto, a tarefa era criar um cartaz para divulgação de projeto realizado pela Rejupe. Tipografias, posicionamentos, inserção de imagens e diagramação de texto foram algumas das dúvidas esclarecidas, além de dicas úteis como a utilização de atalhos e janelas do programa.

Deixe um comentário